- DILEMA
Eu trago nesse canto em pauta, por dilema
sofrido pensamento à beira dum riacho
com tochas que se acendem em rochas sem poema
perdido em um conflito, aflito onde me acho.
Se encontro em desencontro a trama do problema
começo e já reparto a questão de alto a baixo
divido bem o todo em partes-teorema ...
e são coisas que igualo a causas que não encaixo.
Sinto a dualidade e a vida se bifurca
em cada encruzilhada à frente do caminho
- no canto do meu fado a vida quer mazurca.
À margem do riacho ao olhar redemoinho,
a voragem me cega, a noite me conspurca
querendo alinhar água, e água é desalinho.
Marco Bastos.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
DILEMA
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