sábado, 1 de junho de 2013

CRÔNICA À GUISA DO PRIMO_ROSO

Segundo ela, querida amiga, um pequeno elogio que já rendeu um Trívioletra, sendo conCertado, rs, e essa pequena Crônica sobre a sábia bestuntice do amor.

CRÔNICA À GUISA DO PRIMO_ROSO

Minha amiga, Priscila. Primo_Roso na minha família é o filho adotivo da tia Margarida Jardim, do segundo casamento com o tio Lírio Dourado. O primeiro casamento foi muito bem até a crise dos 7 anos, quando então se desquitaram por questões meramente existenciais. Não conseguiam mais chegar a um entendimento que diferenciasse SER de ENTE.

Depois de 5 anos de separados, numa bela manhã de setembro, por feliz coincidência do destino, os dois se encontraram fazendo compra de berinjelas na feira de Batatais. Entre uvas e amoras, logo constataram que para os dois, a separação amargava feito jiló.

Reacendida a paixão, e como a Certidão de Casamento já tinha caducado, resolveram entre si, e se casaram novamente no mês seguinte. Como ela levava a prole da produção SERiada do primeiro casamento e o Lírio apresentou o Roso da Horta, como ENTEado, acharam por bem consultar um Conselheiro Matrimonial muito competente, que logo lhes ensinou o mantra para evitarem um terceiro casamento.

E passaram anos na maior paz, seguindo a risca o conselho recebido: Quando pairava qualquer dúvida conceitual entre os dois, sem qualquer discussão, tia Margarida dizia: "Ser é Ser!". O Lírio então retrucava: "Ente é Ente!". Em coro, abraçados os dois concluíam em uníssono: "E o rabanete??? E o rabanete???" - e riam, riam, na sesquicentenária vez, como na primeira.

Marco Bastos 
rsrs.

Um comentário:

Jorge Sader Filho disse...

Difícil ter a oportunidade de comentar o amigo Marco.
O rabanete? Ora, vai muito bem com uma salada, embora eu prefira como tira-gosto de um uísque.
Grande abraço.
Jorge